A mangueira, ferramenta indispensável a um sistema de combate a incêndio, percorreu um caminho de constante evolução, que ultrapassou as etapas de produção, normalização do seu uso até chegar a certificação dos produtos, que estabelece padrões para sua utilização.
Tal processo de crescimento, que começou devido à necessidade de suprir a escassez de meios eficazes para se transportar água até o local atingido, nas operações de combate, evidencia a força e importância deste equipamento no mercado, desde o seu surgimento.
Os primeiros “exemplares” desse equipamento eram feitos de couro costurado com grampos de metal, o que, comprovadamente, tornava o trabalho dos bombeiros muito mais difícil, uma vez que boa parte da água armazenada nela se perdia pelo caminho, decorrente de vazamentos.
A necessidade de executar o trabalho com perfeição, de salvar o máximo de vidas possíveis e evitar que patrimônios inteiros se perdessem, impulsionaram a mangueira a evoluir ao que ela é hoje.
A mangueira atual é construída de um duto flexível dotado de uniões e destinada a conduzir água sobre pressão. No revestimento interno desse duto está presente um tubo de borracha vulcanizada diretamente no tecido externo, o que impermeabiliza a mangueira e evita que a água escorra do seu interior.
A capa desse duto flexível é composta por uma lona, produzida a partir de fibras sintéticas, para permitir que a mangueira suporte altas pressões de trabalho e de resistência a abrasão.
As uniões storz (que você já deve ter visto por aqui) são conexões de engate rápido, usadas de acordo com os padrões do Corpo de Bombeiros. Nas mangueiras, essas peças metálicas são fixadas nas suas extremidades, com o propósito de unir lances entre si ou ligá-los a outros equipamentos hidráulicos. Já a fixação sob pressão da união de engate rápido no duto recebe o nome de empatação de mangueira.
Conheça os tipos de mangueiras de incêndio
As mangueiras, bem como a maioria dos equipamentos de combate a incêndio, também são classificadas por tipos e situações/locais em que devem ser mais bem utilizadas. Neste caso, encontramos cinco dela:
A mangueira de tipo 1, construída com um reforço têxtil, é destinada aos edifícios de ocupação residencial, e é a mias comum de ser encontrada.
A mangueira de tipo 2, também construída com um reforço têxtil, é produzida para “habitar” edifícios comerciais, industriais e o próprio Corpo de Bombeiros.
A mangueira de tipo 3 é feita a partir de dois reforços têxteis sobrepostos, e destina-se a áreas naval, industrial e, também, ao Corpo de Bombeiros, onde se recomenda que possua maior resistência a abrasão.
As mangueiras dos tipos 4 e 5 são destinadas à área industrial e, também, é desejável que possuam alta resistência a abrasão e a superfícies quentes, no caso da mangueira de tipo cinco.
Como conservar a mangueira de incêndio
A conservação da mangueira de incêndio, também é importante para aumentar sua durabilidade e garantir que ela esteja sempre disponível, em perfeitas condições, quando for exigida.
Para isso, evite: arrastá-la por cantos vivos ou ponte agudos; arrastar as uniões ou deixá-las cair; não faça contato direto com fogo, brasas, produtos químicos ou superfícies quentes; sempre a mantenha conectada ao hidrante, para auxiliar na captação de grandes quantidades de água pelos Bombeiros, evite manobras violentas de derivantes, curvas muito profundas nas extremidades ligadas ao hidrante e só a utilize para o combate a incêndio.
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