Como funciona um proporcionador de espuma?


Última atualização: 03/10/2023 às 11h
Tempo de leitura: 2 minutos

Conheça os tipos de dosadores e sua aplicabilidade para cada categoria de necessidade

Durante os anos, assim como a tecnologia evolui em outros setores, a espuma de combate a incêndios se desenvolveu a partir do estado original denominado espuma química, passando pelos LGEs Fluoro Proteínico, Espuma Formadora de Filme Aquoso (AFFF), Resistente a Álcool (AR-AFFF) e a recém-criada Espuma Livre de Flúor (FFF).

Estes LGEs são dosados com água a uma taxa pré determinada, com valores que podem variar de 0,1% (para agentes umectantes) até 6%. Falando de economia, quanto menor a proporção for, menos espuma deve ser transportada ou armazenada para qualquer incêndio.

Portanto, a tendência tem sido reduzir as taxas de dosagem tanto quanto possível. Por exemplo, em incêndios típicos de óleo e gás, a extinção das chamas ocorre geralmente com espumas específicas de 1% a 3%.

Existem diversos tipos de dispositivos para aplicar a espuma, podendo ser o esguicho de uma mangueira de incêndio simples, uma câmara de espuma (para tanques e bacias) ou canhões monitores.

Para que a espuma seja formada da maneira certa existem os proporcionadores, o mais tradicional deles é o proporcionador de linha PL que utiliza um venturi para succionar o LGE junto ao fluxo de água, conforme ilustração a seguir:

Este equipamento possui excelente custo-benefício, por ser extremamente econômico e robusto. Sua aplicação é para cenários fixos de vazão, por exemplo, proteção de parques de tanques de inflamáveis.

Outros tipos de proporcionadores

Com o avanço da tecnologia os dosadores puderam trazer múltiplas funcionalidades para o usuário. Veja exemplos:

  • Tanque diafragma com proporcionador tipo ratio controller
  • Bombas de espuma dedicadas e combinadas com proporcionadores de pressão balanceada, em que uma válvula é balanceada com a pressão da água para fornecer um fluxo de espuma consistente.
  • Sistemas de válvula controlados eletronicamente, com o fluxo de água e mistura combinados a sensores eletrônicos de fluxo.
  • Dosadores de espuma acionados por água, onde o uso de um motor de água aciona a bomba de espuma.

Como vimos, existem diversos tipos de proporcionadores de espuma, e diversos aspectos como investimento, manutenção, etc, devem ser considerados pelo usuário antes do investimento, por isso é sempre importante contar com a ajuda de um profissional qualificado. Este técnico pode colaborar na adequação em relação a políticas ambientais, pois muitos LGEs usam surfactantes à base de flúor, que não se degrada no meio ambiente.

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