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Os grandes incêndios em prédios que aconteceram no Brasil, como caso do Edifício Joelma que em fevereiro completou 41 anos, evidenciam a necessidade de equipamentos de combate a incêndio nos prédios. No caso do Joelma até haviam mangueiras e equipamentos para combater o fogo, contudo segundo relatos de sobreviventes tais equipamentos encontravam-se em péssimas condições no dia do incêndio, o que dificultou a mitigação do fogo. A falta de manutenção nesse caso foi fundamental para que o desastre tomasse proporções gigantescas.
Conforme a Norma ABNT NBR 12779, toda mangueira de incêndio deve ser inspecionada a cada semestre e ser submetida a ensaio hidrostático/manutenção a cada ano.
A empresa por sua vez deve emitir ao usuário um certificado de inspeção e manutenção das mangueiras. Esse documento pode ser exigido pelo Corpo de Bombeiros, Prefeitura, Companhias de Seguro ou outras autoridades.
A inspeção por sua vez deve verificar:
- Comprimento da mangueira para garantir o alcance e área de cobertura originalmente projetada. Só podem retornar para uso mangueiras com comprimento até 2% inferior ao comprimento nominal
- Desgaste ou fios rompidos da carcaça têxtil, em especial na região do vinco.
- Presença de manchas ou resíduos na superfície externa causada por contato com produtos químicos ou derivados do petróleo.
- Desprendimento do revestimento externo.
- Evidência de deslizamento das uniões em relação à mangueira.
- Dificuldades para acoplar o engate das uniões (os flanges de engate devem girar livremente)
- Deformações nas uniões provenientes de quedas, golpes ou arraste.
- Ausência de vedação de borracha nos engates das uniões ou vedação que apresentem ressecamento, fendilhamento ou corte.
- Ausência de marcação conforme ABNT NBR 11861
Caso exista qualquer irregularidade mencionada acima, a mangueira deverá ser enviada imediatamente para manutenção.
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