Os riscos são os mesmos. As conseqüências, também, mas um incêndio que atinja prédios comerciais e empresariais tende a receberem muito mais carga emocional do que os outros, por envolver um grupo muito maior de pessoas, concentradas num mesmo lugar, e por ser capaz de produzir danos, materiais e financeiros, gigantescos.
As causas podem variar de descargas elétricas, atmosféricas, sobrecargas nas instalações, falhas humanas, entre outras.
A sobrecarga nas instalações é um dos causadores de incêndios mais comuns, e costuma ocorrer quando a corrente elétrica está acima do que a fiação pode suportar, superaquecendo os fios e dando início ao incêndio. Por isso, por mais difícil que pareça, o certo é não ligar mais de um aparelho por tomada, para não sobrecarregar a instalação.
As instalações fixas de combate com água podem ser equipadas com válvulas dilúvio, válvulas de governo e alarme, sprinklers (chuveiros automáticos), bicos de spray que produzem névoa de água (sistema de dilúvio) em ambientes ou em redes instaladas ao redor e no topo de tanques de gases / líquidos inflamáveis.
Um sistema de combate a incêndios por gases como CO2, FM-200, Novec 1230 ou Inergen, pode conter cabeças de comando para atuação local ou remota de válvulas, válvulas de abertura rápida, bicos difusores, cilindros para armazenamento de agente extintor, comutadores a pressão, sirenes e retardadores pneumáticos entre outros dispositivos.
É essencial também que os extintores de incêndio sejam apropriados para o local protegido. Seu acesso não pode estar obstruído de qualquer maneira, o manômetro precisa indicar pressurização correta e o equipamento não pode apresentar qualquer avaria.
O mesmo se aplica ao hidrante e ao mangotinho, que precisam estar sempre bem sinalizados e obstruçao. O mangotinho, inclusive, precisa estar sempre enrolado nos carretéis de forma que possa ser manuseado por apenas uma pessoa, se necessário, desde que ela esteja apta ao combate inicial das chamas.