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Por natureza, os hangares oferecem desafios diferenciados quando o assunto é engenharia de proteção de incêndio. São áreas enormes de pé direito elevado com equipamentos de aviação que chegam a valores exorbitantes, grandes quantidades de combustível e inúmeras possibilidades de fontes de ignição que podem causar incêndios.
Outra característica deste ambiente são as fuselagens e asas, que podem criar obstruções tanto para a detecção de incêndios quanto para o combate às chamas.
A principal causa de incêndios nos hangares é o derramamento de combustíveis, que ao encontrar uma possível fonte de ignição pode trazer consequências desastrosas. Algumas centenas de litros (muito pouco perto do que é guardado no hangar) tem poder explosivo para destruir toda a edificação.
Hangares maiores necessitam de sistemas de combate à incêndio cujas particulares podem não ser familiares para alguns engenheiros. Os sistemas de detecção devem funcionar em alturas e distâncias pouco usuais. É necessária alta sensibilidade para que a resposta seja rápida. A maioria dos sistemas de combate envolve sistemas de espuma de alta expansão e sprinklers que ofereçam grande área de ação.
A NFPA 409
Por volta de 1950, a NFPA (National Fire Protection Association) começou a produzir o que viria a sier a NFPA 409, substituta do documento da NBFU (National Board of Fire Underwriters). Antes da nova norma, a proteção contra incêndios nos hangares era baseada em sprinklers, e após a instituição das novas práticas, passou a ser feita por meio de espuma, em conjunto com sprinklers de menos densidade.
Com o advento das frotas aéreas com asas espandidas, como o Boeing 747, o comitê da NFPA 409 decidiu que uma descarga de sprinklers ou somente um sistema de água ou espuma não seriam suficientes para cobrir uma área de tão grande porte e chegar a tempo de combater o incêndio antes que ele se alastrasse demais. Sendo assim, começou a ser obrigatória a instalação de sistemas adicionais (suplementares) de espuma, em adição aos sprinklers, visando atingir uma área maior.
Finalmente, em 1985, foi abolida a possível escolha da água, pois a espuma era a melhor opção já que se mantinha na superfície do combustível que queimava e o resfriava, cortando o oxigênio necessário para as chamas e suprimindo a vaporização.
Os equipamentos mais indicados para este tipo de aplicação são os geradores de espuma de alta expansão. Consulte os equipamentos fabricados pela Bucka na página:
https://www.bucka.com.br/