Durante os últimos dias de festas houve circulação na imprensa de várias notícias a respeito de tragédias causadas por raios, a maioria em praias e ambientes descampados. Embora a maioria dos óbitos causados pelas descargas tenha sido por contato direto com as vítimas ou o local onde estavam, não é esse o único perigo no qual devemos pensar quando se trata de raios. As descargas elétricas, por serem rápidas e terem o poder de causar a ignição, acabam sendo responsáveis também por incêndios.
Os casos mais comuns desse tipo de emergência são os ocorridos em alguns tipos de vegetação, principalmente em regiões desmatadas. As plantas secas por se tornam combustível em abundância. Porém engana-se quem pensa que essa é a única ocorrência possível de incêndios causados pelos raios.
Em setembro de 2014, uma refinaria de petróleo na Venezuela foi incendiada pelo impacto de um raio durante uma tempestade. A descarga atingiu uma lagoa de tratamento em frente ao local e conduziu a eletricidade até o prédio, que pegou fogo. Até mesmo os barris foram queimados. Em 1990 um incêndio de grandes proporções na tancagem da Petrobras em Paulínea (REPLAN) também foi iniciado por um raio.
Para evitar incêndios causados por raios, é necessário que o prédio ou edificação tenha sempre um para-raios instalado, pois a descarga atingirá primeiramente aquela área, sem causar danos internos ao local.
Lembre-se: para qualquer emergência, tenha sempre o equipamento correto à disposição e pronto para uso, como extintores e sistemas de combate a incêndio. Em refinarias, é necessário que exista um sistema de espuma corretamente dimensionado. E chame sempre o Corpo de Bombeiros.