Com o crescimento da indústria do petróleo e outras que utilizam regiões do mar mais afastadas da costa o isolamento de embarcações e plataformas é constante, na maioria das vezes sem qualquer outra embarcação por perto para prestar socorro se for necessário, por conta disso ser auto-suficiente para lidar com incêndios nesses locais é imprescindível para salvar vidas e o negócio em si envolvido.
Por conta disso, os sistemas de supressão por inundação de CO2 são um dos principais meios de combate a incêndios em navios e plataformas, instalados de forma fixa e que liberam uma quantidade determinada de CO2 no foco do incêndio, impedindo que ele se alastre pela embarcação.
São sistemas compostos por cilindros de alta pressão com CO2, tendo um sistema de acionamento que é ativado quando não há possibilidade de controlar o fogo com extintores portáteis. Estes sistemas fixos são interligados por tubulações até o difusor que libera o CO2 no local onde há chamas.
Uma das principais causas de incêndio nestas plataformas são trabalhos a quente, com solda ou corte, em ambientes que podem ter presença gases ou vazamento de líquidos inflamáveis. A proteção contra incêndios nesses locais é baseada na detecção rápida, extinção e bloqueio do combustível que alimenta as chamas. Algumas das áreas normalmente protegidas com sistemas fixos de CO2 são Praça de Máquinas, Sala de Geradores, Paiol de Tintas e até dutos de exaustão da cozinha (galley hood).
Diversas normas internacionais tratam sobre este tema, sendo que podemos destacar a NFPA 12 com um capítulo dedicado a Marine Systems. Outros organismos como DNV, Lloyds e ABS tem também suas diretrizes a respeito. A própria norma da Marinha Brasileira, NORMAM-01 aborda este tipo de sistema. O Solas, da IMO é também um guia neste sentido.
A Bucka é uma empresa que possui ampla tradição neste mercado, sendo especialista não apenas em sistema de supressão por inundação de CO2, mas também em diversos outros tipos de equipamentos de combate à incêndio.