Os sistemas de combate a incêndio em cozinhas industriais atuam na proteção à coifa, o duto e os eletrodomésticos instalados abaixo da coifa.
Esses sistemas são a base de acetato de potássio (agente saponificante) específico para supressão de incêndios, que possuem, como principais combustíveis, óleos ou gorduras de origem vegetal ou animal. Eles podem produzir, tanto o efeito de saponificação, quanto o de resfriamento, além de permitir facilidade na limpeza após a supressão das chamas.
O sistema pode ser comandado tanto automaticamente como manualmente, sendo que, no modo automático, quando o incêndio é iniciado, a rede de detecção, constituída em elos fusíveis (sistema mecânico), ou detectores eletrônicos, irá detectar o incêndio. Após a detecção, o módulo de acionamento irá interromper o fornecimento de gás e/ou eletricidade, para os equipamentos da cozinha, além de acionar o dispositivo que libera o agente de supressão na coifa, no duto e nos eletrodomésticos, que combate com extrema rapidez o fogo e resfria o combustível. Tal processo se dá da mesma maneira, quando o sistema é acionado manualmente.
De acordo com a norma NFPA, só extintores classe K podem combater o fogo da natureza única da gordura de cozinha, que necessita de duas etapas básicas, para ser completamente suprimida: a extinção e o resfriamento, melhor atingidos com agentes químicos umectantes. Portanto, é importante que sistemas contra incêndios em cozinhas sejam usados, sempre, em conjunto com extintores classe K, obtendo-se, assim, um “ataque” mais eficaz, constituído de duas etapas.